As cidades de Vargem Grande Paulista, Arujá, Santa Isabel, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Itapecerica da Serra e Guarulhos chegaram a suspender a vacinação contra a Covid-19 por falta de vacinas, outras como Cotia e Diadema as doses estão quase no fim. Esse era o cenário de alguns municípios da Grande São Paulo na semana passada, mas que não os colocam em situação isolada totalmente, pelo contrário, o processo de vacinação em algumas cidades, que até já iniciaram a aplicação da segunda dose demonstra total discrepância entre as doses disponíveis e os necessários para a completa imunização preconizada pelos laboratórios.

 
E a matemática é simples. Quem recebeu a primeira deverá receber a segunda, mas quando se observa o número de doses nos ‘estoques’ a conta não fecharia atualmente, ainda mais diante dos entraves existentes em decorrência do envio de insumos, o que tem sido um dos maiores problemas no Plano de Imunização. Um exemplo é Barueri, que segundo o Vacinômetro, do Governo Estadual, com dados atualizados na tarde desta segunda-feira (22) recebeu um total de 15.251 doses, sendo que 9.949 receberam e a primeira dose, enquanto 2.925 a segunda, com isso só para completar a imunização seriam necessárias 7.024, porém há disponíveis 2.377. A situação ocorre também em Cajamar, Carapicuíba e Santana de Parnaíba. Já Itapevi, Jandira e Pirapora do Bom Jesus foram os únicos que até o momento possuem doses suficientes para completar a imunização.
 
Em Osasco, o maior município e o que também foi contemplado com o maior número de doses com 32. 534, desse total 16.469 foram utilizadas como primeira dose, e 2.553 na segunda, sendo necessárias para a completa imunização 13.916, no entanto, há disponível 13.512, um déficit de 404 vacinas.